Mel Fronckowiak Avalia Sua Estreia Como Protagonista E Cantora Na Record
Da mesma forma que Mel Fronckowiak se transforma ao ver uma lente fotográfica apontada para ela, a atriz de traços irretocáveis assume uma postura mais séria diante de um gravador. Na pele de uma das protagonistas de Rebelde, que foi encurtada na Record e chegou ao fim inesperadamente, a ex-modelo foi
moldada para a carreira artística. Saiu de casa aos 15 anos de idade para começar a trabalhar como modelo e não parou mais. Chegou até a cursar alguns períodos de Jornalismo, mas focou mesmo na carreira que explorava sua estética apurada. Tanto que, em 2008, a gaúcha de 24 anos foi eleita Miss Bumbum Internacional em um concurso promovido pela marca de lingerie Sloggi, pertencente à marca Triumph, na França. Nessa época, Mel já era uma das modelos da Ford Models mais requisitadas para campanhas publicitárias na tevê brasileira. "O concurso do bumbum nunca esteve no meu currículo, na minha carta de apresentação. As pessoas descobriam isso depois. Mas ele me ajudou a pagar cursos e me dar segurança para chegar onde estou como atriz", avalia. O atual patamar de Mel na Record é bem favorável. Com contrato longo com a emissora, a atriz considera a rebelde Carla sua primeira personagem na carreira. E nem sequer dá muita importância à breve participação que fez em Viver a Vida, na Globo, com um papel bem pequeno na trama de Manoel Carlos. Mas, iniciar a carreira como protagonista, tem alguns ônus. A começar pela inexperiência do início, principalmente nesse trabalho na Record, onde os protagonistas se dividiam entre gravação de segunda a quinta no RecNov e cansativos shows pelo Brasil de quinta a domingo. Ou seja, mal tiveram tempo de recuperar o fôlego para decorar textos e estudar os personagens. "Foi um aprendizado de todos os lados. Sou uma atriz iniciante e o crescimento da personagem me fez amadurecer com ela ao longo desses dois anos de Rebelde", salienta. Na trama, que estava prevista para acabar em novembro, mas chegou ao fim esta semana, após atingir apenas dois pontos de média, a personagem de Mel começou como uma menina insegura, que sofria com a bulimia. Aos poucos, Carla fez terapia, recuperou a autoestima e enfrentou o reencontro com a mãe, que havia abandonado a filha ainda na infância. "Acho que a novela tinha de acabar mesmo. Nós precisamos fazer outras coisas. Tudo tem seu tempo. O ciclo foi encerrado", opina, arqueando as expressivas sobrancelhas. O que ainda não chegou ao fim é a união do grupo nos palcos. A banda Rebelde, que não é contratada pela Record, mas pela empresa Record Entretenimentos, acaba de gravar seu segundo DVD ao vivo com um repertório de 20 músicas, sendo que muitas são inéditas. Com o término das gravações e mais tempo disponível, é possível que a banda volte a fazer mais shows semanais para divulgar o novo trabalho, segundo a atriz. "Temos muitos shows agendados. Tem um caldo que ainda vamos aproveitar porque ainda lotamos os lugares. Chegamos a fazer show para 60 mil pessoas em Brasília. Subir no palco e sentir aquela emoção e o corpo se arrepiar com a multidão é uma experiência única", emociona-se Mel, que ainda pensa em retomar a faculdade de Jornalismo. "Também sou aficionada pela escrita. Adoro estudar. Também quero fazer gastronomia. Gosto do aprendizado", avisa.
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